Capitulo 1 - Despertares (pt.1)
Acordei no meio de sangue e pêlo.
Outra daquelas noites em que só me consigo recordar vagamente do que se passou. Houve uma altura em que o sangue e o pêlo me fizeram mais confusão. No inicio. Quando ainda não estava à vontade com a minha verdadeira natureza.
Sinto o sol a bater-me na cara e só então me apercebo que estou completamente nu, deitado numa clareira no meio de um bosque. Melhor. Assim as hipóteses de ter ferido alguém são menores.
Há uns meses atrás, sentir-me-ia incomodado pela situação em que me encontro. Mas agora nem o sangue, o meu próprio sangue, nem o pêlo sujo e colado ao meu corpo nu incomodam minimamente.
Tudo graças a ela.
A experiência ensinou-me que a primeira coisa a fazer é sair daqui e encontrar roupa. Embora esteja num sítio aparentemente isolado nunca se sabe os danos que posso ter causado e quem pode estar à minha procura. Depois disso preciso rever os acontecimentos da noite passada e descobrir o que fiz.
E claro encontrar um telefone…
~*~
O meu nome é Angelo Donovan e sou arqueólogo.
Uma noite há três anos durante uma escavação junto a um templo em ruínas no Novo México, na qual estava encarregue de fazer trabalho de investigação, fui atacado por um animal de grande porte. O ferimento foi de tal forma grave e forte que instantaneamente desmaiei. Quando voltei a recuperar os sentidos estava dentro de uma caverna. E lá estava ela. Estava deitada ao meu lado, o cabelo negro caía sobre o seu corpo nu e perfeito. Parecia dormir profundamente. Estava ali a perfeita oportunidade para fugir mas algo me impedia de ir embora. Algo me impedia de a deixar. Algo tão básico como uma atracão animal.
Ela tinha agora os olhos abertos e fitava-me. Instintivamente, e quase sem me aperceber, dirigi-me na sua direcção. Quando cheguei à beira dela, agarrei-a nos meus braços e mordi-lhe suavemente no ombro. Ela retribuiu o ‘beijo’, mordendo-me suavemente na parte de trás do meu pescoço. O sangue dela enchia a minha boca. Sangue espesso, suave e quente. Por muito que viva nunca esquecerei o paladar e o cheiro quase doce daquele sangue.
Ela parou e falou com uma voz suave.
- Calma pequenino. Se continuas assim ainda vais ficar doente.
E afastou a minha cabeça do ombro dela e beijando-me suavemente.
Outra daquelas noites em que só me consigo recordar vagamente do que se passou. Houve uma altura em que o sangue e o pêlo me fizeram mais confusão. No inicio. Quando ainda não estava à vontade com a minha verdadeira natureza.
Sinto o sol a bater-me na cara e só então me apercebo que estou completamente nu, deitado numa clareira no meio de um bosque. Melhor. Assim as hipóteses de ter ferido alguém são menores.
Há uns meses atrás, sentir-me-ia incomodado pela situação em que me encontro. Mas agora nem o sangue, o meu próprio sangue, nem o pêlo sujo e colado ao meu corpo nu incomodam minimamente.
Tudo graças a ela.
A experiência ensinou-me que a primeira coisa a fazer é sair daqui e encontrar roupa. Embora esteja num sítio aparentemente isolado nunca se sabe os danos que posso ter causado e quem pode estar à minha procura. Depois disso preciso rever os acontecimentos da noite passada e descobrir o que fiz.
E claro encontrar um telefone…
~*~
O meu nome é Angelo Donovan e sou arqueólogo.
Uma noite há três anos durante uma escavação junto a um templo em ruínas no Novo México, na qual estava encarregue de fazer trabalho de investigação, fui atacado por um animal de grande porte. O ferimento foi de tal forma grave e forte que instantaneamente desmaiei. Quando voltei a recuperar os sentidos estava dentro de uma caverna. E lá estava ela. Estava deitada ao meu lado, o cabelo negro caía sobre o seu corpo nu e perfeito. Parecia dormir profundamente. Estava ali a perfeita oportunidade para fugir mas algo me impedia de ir embora. Algo me impedia de a deixar. Algo tão básico como uma atracão animal.
Ela tinha agora os olhos abertos e fitava-me. Instintivamente, e quase sem me aperceber, dirigi-me na sua direcção. Quando cheguei à beira dela, agarrei-a nos meus braços e mordi-lhe suavemente no ombro. Ela retribuiu o ‘beijo’, mordendo-me suavemente na parte de trás do meu pescoço. O sangue dela enchia a minha boca. Sangue espesso, suave e quente. Por muito que viva nunca esquecerei o paladar e o cheiro quase doce daquele sangue.
Ela parou e falou com uma voz suave.
- Calma pequenino. Se continuas assim ainda vais ficar doente.
E afastou a minha cabeça do ombro dela e beijando-me suavemente.
Continua...
(Imagem por DSC)
Esta história será colocada no blog com a maior regularidade possivel, sendo que, no pior dos casos, espero eu, uma vez por semana. Ainda está a ser escrita por isso podem ir dando as vossas opiniões e também conselhos, que provavelmente não seguirei mas pode ser que tenham sorte...
(uma das coisas em que podem ajudar é em nomes que eu passo-me a arranja-los...)
(uma das coisas em que podem ajudar é em nomes que eu passo-me a arranja-los...)
2 comentários:
vwow... homens lobo ou vampiros? altamente. adorei. anseio pelo que vem ai :D
Gosto da forma como escreves, da descrição que fazes das personagens. Concerteza que vou continuar a seguir esta e outras histórias tuas.
Talento literário (meu) não sei, mas vontade de escrever sim, são muitas as histórias e textos que tenho começados...pode ser que seja desta que os acabo e os deixo ver a luz do dia.
Obrigado pelo comentário.
:)
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